Trinta anos de saudade do gênio patrimonialista

“E de fato, a contabilidade e somente a contabilidade… conhece o patrimônio aziendal, os seus elementos qualitativos e os seus valores nas várias categorias ou sistemas nos quais podem ser considerados; a contabilidade e somente a contabilidade, pode estudar a natureza dos investimentos patrimoniais, a sua constituição e a sua gestão, como também os financiamentos nas suas várias formas… assim como ela está em grau de disciplinar corretamente o seu suceder, estudando-lhe a coordenação racional, como também aqueles que podem mostrar-se irracionais ou patológicos…” “… A contabilidade e somente a contabilidade, como ciência…” Vincenzo Masi (1968).

A contabilidade sempre “sonhou” com a sua autonomia científica, que nos séculos passados, foi pouco consagrada ou obscurecida; foram, todavia, externadas várias tentativas, provindas de diversos intelectuais, mas, todas falíveis, para proclamar, com sabedoria, a grandeza desse profícuo conhecimento, que garante a prosperidade das aziendas ou células sociais que constituem a sociedade.Coube, portanto, a um italiano, no século XX, realizar nobre tarefa: a de proclamar, comprovar e defender a qualidade científica deste imortal conhecimento.O “escolhido” da contabilidade, para propugnar, e defini-la como ciência, no seu caráter gnosiológico e filosófico, senão, na sua alma doutrinária, que lhe designaria: método, objeto, partes, instrumentos, finalidade, função e rigorosidade cognitiva, foi Vincenzo Masi, que nos deixou há trinta anos.A obra do mestre, por conseguinte, a sua essência teórica e filosófica, chegou até nós por via dos autores contábeis, brasileiros e não brasileiros, se mantendo imortal até nos dias atuais, tal como também foi, outrora, no século passado, onde suas verdades sublimaram com luminosidade, ofendendo as trevas de confusão que pairavam sobre a contabilidade.

1. Introdução

No início dos tempos, aqueles seres semelhantes ao homem, ao mesmo tempo em que eram semelhantes aos símios, possuíam uma incessante carência de coisas, e, ao provirem de instrumentos reais para a satisfação de suas carências, aboliam um caráter de “pseudo-racíocinio”, para formularem noções “semicientíficas” no uso das riquezas dos empreendimentos, avaliando e objetivando, os modelos de comportamento ideais para a satisfatória debelação de suas carências, que chamamos previamente de necessidades.

A ciência ou o conhecimento, sempre utilizado pelo homem, mesmo quando a noção racional não existia perfeitamente, mas, sim, um instinto pseudo – intelectual, é a contabilidade.

Embora, sempre existindo com o seu agente criador: o homem, na sua fase mais rudimentar, vemos tal conhecimento assumindo uma parafernália de fórmulas e conceitos; os mais equivocados provindos, da prática e observação, aquilo que encetou o chamado empirismo. O empirismo tomou conta dos prolegômenos de cada ciência no dizer de Kant (1724-1804), e deste tipo de conhecimento, proveio todos os ramos do saber, que, embora, não organizados, nem designados, eram praticados de maneira vulgar, por algumas classes de indivíduos.

Com a contabilidade não foi diferente, de antemão, com as civilizações mais antigas do oriente, entre 4.000 a 6.000 a.C. (note que tal data não conta com aquela hipótese, provinda de um bispo da Irlanda no século XVII, que pensava, que o mundo teria surgido exatamente no ano 4004 antes do nascimento de cristo, minha concepção, inclusive, foi firmada pela ciência e pelos dizeres do papa Pio XII, apresentados à academia Pontifícia de ciências de Roma, que, em discurso, aceitou a existência do mundo datada em milhares ou até bilhões de anos), mais especificamente, na região do Egito (apenas para exemplificar), se praticava a contabilidade, e o “escriba” era o mais bem visto funcionário do escalão real.

Na Grécia e Roma antiga, tal conhecimento (o contábil), era largamente utilizado, no controle do patrimônio publico, na auditoria e prestação de contas; nas trapezas gregas (assim eram chamados os Bancos), os trapezistas (bancários gregos) e os argentarius (assim eram chamados os bancários romanos), praticavam a contabilidade; contudo, o que era a contabilidade? Era a conta? A arte de registros? Tais perguntas, realmente, mereceriam destaques durante a idade moderna da história.

2. A ciência das contas

O movimento patrimonial que existia nas aziendas do velho mundo, aqueles relacionados com a expansão marítima, crescimento dos poderes eclesiásticos, desenvolvimento do comércio, exigências tributarias do estado, busca do capital, só poderiam resultar em um modo de registro “dobrado”, ou melhor, duplo, cujo conjunto, resultaria em uma demonstração ou informação do patrimônio em sentido estático (apesar do patrimônio ser sempre dinâmico).

Portanto, os movimentos derivados do comércio, dos mosteiros, da fazenda pública, senão, das demais células sociais do organismo econômico, exigiriam o ensino da contabilidade, mesmo na sua parte mais instrumental, como aquele provindo do “Tratactus de Computis e Scripturis” desenvolvido e publicado por Luca Pacioli (1494) nos fins da idade média.

Realmente, como a contabilidade foi vista primeiro, na sua parte mais “baixa”, ou na sua “favela”, a partida dobrada e também as contas, como formas, viriam a ser tratadas de modo a serem objetos de nossa ciência, devido ao melancólico grau de paralogismo, existente, entre as normas formais de registro e aquilo que era o objeto do mesmo. O conhecimento contábil se manteve centrado na sua forma, sempre presente, desde a idade da pedra: A conta.

Tinha que ser assim, conforme disse Kant (1724 – 1804), que “Não se pode duvidar de que todos os nossos conhecimentos começam com a experiência”, portanto, todos os conhecimentos teriam que provir de imediato do empirismo, conhecimento pragmático dos fatos; o relato deste filósofo, considerado, o maior de todos, podendo-se compara-lo como um “Novo Aristóteles” da fase moderna da história, estaria repleto de verdades, que se relacionam com o progresso de nossa ciência, como, todavia, também, o seu início.

A marcha dos registros que começariam no final do século XV, aumentado o seu potencial no século XVI, e, chegando ao ápice no século XVII e XVIII, mereceria cuidados em meados do século XIX, por parte dos pensadores modernos, que não viam a contabilidade, tal como era na sua infância, como uma ciência de contas.

Não obstante, como a indagação científica não extrapolava a forma do mesmo modo que a aparência dos fatos, seria óbvio, que a inclinação do pensamento que se dizia contábil, aparelhava os seus esforços na informação mais singela, mesmo quando tal concepção ostentasse um ligeiro progresso de evolução do nosso conhecimento.

Portanto, inúmeros ícones defenderam suas convicções de objeto contábil na conta, ou informação do patrimônio. Como a forma seria a primeira intenção do conhecimento patrimonial, e, os contistas, no augúrio eufórico de posição intelectual quiseram velozmente lhe atribuir um objeto; a contabilidade seria ainda considerada como uma ciência prática, própria do pragmatismo mecânico, que em muito difere do homem racional, para desta maneira, se igualar na observação empírica dos fatos e valores reais do patrimônio, corporando ainda, aquilo que sempre esteve presente nesta disciplina, simples aos olhos humanos: o fato deste conhecimento ser uma “técnica” de contas, uma “arte” de registro, uma gnose impura.

O que de inovador inexistia, passara a ser considerado “moderno” e o que era para ter sido moderno, acabou sendo acobertado pelos indivíduos que não conseguiam e nem poderiam tirar o “véu” do “mistério” desta ciência, devido ao estágio pertinente de evolução naquela época do curso contábil.

3. A revolução científica da contabilidade

Cabe destacar, que a façanha de ter conseguido revolucionar a ciência lhe concedendo: método, parâmetro, espaço, objeto próprio, finalidade e estrutura, foi de Galileu Galilei (1564-1642), que no auge de seu esforço mental, concluía através da experimentação, os resultados específicos relacionados com os fenômenos estudados em um determinado objeto. A ciência passava a progredir de um modo geral, e, os ramos do saber, passavam a se formar vagarosamente.

Contudo, sem depauperamento do mestre Galilei, posso com abundância enfatizar, que as diversas condições históricas dão todos os caminhos, que insistem em conceituar uma outra revolução científica, concernente, logicamente, à nossa ciência. Galilei deveria reavivar o início da ciência geral, não obstante, todos os fatos me fazem afirmar que existiu uma outra revolução científica, com características próprias na contabilidade.

Realmente, quando se solidificou o raciocínio, de que as contas, os registros e as demonstrações, são apenas formas de nosso conhecimento, portanto, essências existiriam que não fossem as formas, então a contabilidade daria um enorme salto para o futuro e para o seu progresso.

Assim devo concordar com as posições anteriores despendidas por Sá (1994, 1997, 1999, 2001), que o primeiro a tratar a contabilidade como matéria científica, lhe destacando um objeto autêntico, seria o francês J. P. Coffy (1836).

Sim, Coffy quando pregava sobre a contabilidade, dizia ser esta um conhecimento de compreensão das causas e efeitos, das variações e mutações do capital, como, todavia, das transformações dinâmicas que sempre se destacaram como aspecto de estudos (Apud – Pfaltzgraff 1956).

A revolução científica da contabilidade estaria, inicialmente, nas mãos deste mestre, que cometeu ilações de uma contabilidade pura, ao penetrar na sua essência teórica, contida nas formas de registros e demonstrações; destarte, conseguiu ele, merecidamente, honrarias e homenagens públicas da academia de ciências da França.

Não seguindo à guisa de outros autores, aqueles mais antigos, Coffy, surpreendeu o mundo contábil, quando nas suas diversas emissões verbais e escritas, denominava a matéria de estudos contábeis, como sendo o capital, a riqueza das empresas. Coffy seria um exemplo de evolução, pois, teve mestres contistas, mas, seguindo a ordem obteve progresso, o que seria também, um lema, para o exuberante positivismo de Comte (1798 – 1857).

Coadunando com as referências de Coffy, quase meia década mais tarde, o
Italiano Francesco Villa (1840), dizia que o contador para ser um autêntico profissional, não deveria conhecer somente as técnicas de registros, mas, a substância que continha a verdadeira matéria de nossos estudos (Apud – Sá 1997).

Como Coffy, Villa pregava que as informações são formas da essência de nosso objeto: A riqueza dos organismos celulares sociais. A revolução científica da contabilidade viria primeiramente de Coffy e posteriormente de Villa (que conseguiu formar uma escola de pensamento doutrinário), ambos, apesar de terem nacionalidades diferentes, possuíam similitudes de idéias e verdades.

Apesar do caminho ser iniciado por tais mestres, nas décadas posteriores, diversos intelectuais dariam um interesse a contabilidade, todavia, quase sempre com pontos de vistas diferentes sobre um mesmo panorama comum: O contábil.

A contabilidade passaria a ser ligada ao ramo jurídico, a ter aspectos da administração, a ser parcial no ângulo de observação, a ser confundida com a economia, a ter como objeto a instituição, gerando desta maneira, os movimentos já consagrados do personalismo, controlismo, reditualismo e aziendalismo, contribuindo assim, para a confusão e embaralhamento das idéias primogênitas de Coffy e Villa.

Qual é o objeto da contabilidade? O capital? Os bens e Direitos? As obrigações? O lucro? O controle? O governo da riqueza? A instituição? A informação? Eram perguntas que facilmente se poderiam realizar no decorrer das décadas daquele tempo, perguntas estas, decisivas, para a “vida” da contabilidade, porque se não se encontra objeto, não se tem ciência, obstante, se existe objeto existe a ciência.

Aquilo que Fayol (1965) consagrara como um detalhe cooperativo da administração de empresas, na seguinte frase: “O conjunto de operações de toda empresa… a saber… Operações de contabilidade… o órgão de visão das empresas…”, deveria ser considerada com mais veemência, na própria contabilidade; aliás, o que seria a contabilidade uma ciência, ou um sub-ramo da economia, matemática e administração? O que seria a contabilidade?… Um italiano daria a voz para a resposta no início do século XX.

4. Vincenzo masi: o gênio da contabilidade

No final do século XIX da era cristã, mas especificamente, no ano de 1893, nasce Vincenzo Masi, aquele cujas idéias iriam modificar os ares da contabilidade, que até então estava subordinada nas diversas formas de cooperação do seu conhecimento.Masi foi o primeiro a defender as idéias contábeis de uma maneira autônoma e realmente definida (como foi tentada e exposta no século XIX por Coffy e Villa), distinguindo, deste modo, o método de estudos, a finalidade de nossa ciência, o que ela realmente estudaria, como ela realizaria as explicações, quais são os seus instrumentos e qual seria o seu efeito social.

Vincenzo Masi serviria ao exército Italiano e combateria na primeira guerra mundial, lutando pela justiça, igualdade e liberdade entre os povos, e esta liberdade que tanto Masi lutou, viria a adentrar no mundo contábil, pois, com a absorção de suas idéias, os estudos contábeis dariam um direcionamento exclusivo para a essência patrimonial de estudos, garantindo a esta ciência a sua “abolição”, o direito de ser “livre”.

As idéias de Masi apresentaram uma nova evolução da contabilidade, uma neo-revolução científica da sua forma de pensar, já antes, consagrada por Coffy e Francesco Villa; o mestre Masi apresentou o caráter da contabilidade voltado para o patrimonial, desta maneira, designou o objeto da contabilidade como o patrimônio das aziendas e lhe garantiu os modos de pensar e agir, comuns a esta ciência igual a qualquer outra de cunho relevante, disciplinar e superior.

O pensamento patrimonial, todavia, sempre foi presente nas diversas considerações anteriores dos tratadistas dos últimos séculos (quando se tratava da conta, do vínculo jurídico, administrativo e econômico, o ponto de estudo comum, nada mais era que o patrimônio), mas, nunca seria considerando como essência, porque, este imortal objeto, presente na forma informativa e correlacionada, concederia a esta mesma forma, o privilegio de primeira ser observada e encetada como objeto, na concepção dos equivocados da matéria pensante, que necessitavam de mais luzes, porém, tal fase foi normal e necessária para a evolução contábil.

O arcabouço teórico de Masi serviria para produzir inúmeros livros, como o fez durante a sua vida, inumeráveis artigos, contribuindo com todos os meios e de todas as formas, para o progresso do conhecimento contábil.Masi contribuiu durante toda a sua vida, para as revistas científicas Italianas, chegando a contribuir também para as revistas brasileiras, em especial, a paulista de contabilidade, elaborada pelo sindicato de contabilidade de São Paulo, hoje, infelizmente extinta aos nossos olhos.

A base científica de Masi seria consideravelmente, provinda de todos os mestres anteriores, em especial, Villa (considerado o “pai” da contabilidade italiana), a quem me referi anteriormente; além destes nomes, todos aqueles talentos, que contribuiriam para a ciência e filosofia( Leonardo da Vinci, Aristóteles, Platão, Sócrates, Kant e outros), tal como foi abundante , o aparecimento destes mestres na região Italiana.

Os assuntos que Masi tratava incluía: a história, as aplicações da contabilidade, a filosofia de nossa ciência, porém, sempre estabelecendo seu objeto e os parâmetros taxativos e delimitados de estudos, que, ao mesmo tempo eram infinitos. O mestre Masi sempre proclamou a autonomia e qualidade cientifica da contabilidade.

O mestre viria a falecer aos 84 anos de idade em 1977, na Itália, deixando ainda uma obra sobre história, com volumes, sendo um destes volumes, revisados por Sá (1997), a pedido de sua filha Liliana Galli Masi.

O esforço de Masi se centralizava na busca da essência da contabilidade, sua parte mais pura, para deste modo, conceituar, promover e concretizar realmente: a sua finalidade, suas partes, seu método, sua tarefa, sua importância, sua qualidade científica, seu aspecto gnosiológico, seu alcance filosófico e sua autonomia, que estaria no patamar das excelentes ciências superiores.

A vida de Masi, cheia de labores pela contabilidade, haveria de dignificar este conhecimento, muitas vezes “jogado” e “brincado” pela graça dos infantis intelectuais, que com imensos dissabores, não fariam progredir esta ciência, por titubearem este ramo do saber nas mais vis formas vistas e nos diversos ramos do saber correlatos, como se este conhecimento não tivesse o direito de ser “livre” e autônomo, tal como as demais disciplinas.

5. A ciência do patrimônio

É “a ciência do patrimônio”, como deveria Masi estabelecer, em artigo à revista italiana de contabilidade, no segundo decênio do século XX (Apud-Sá 1997), utilizando, sincronicamente, da lógica, do esforço mental, da reflexão apurada, da pureza científica, do patriotismo cultural, da potência intelectual, para assim, definir o objeto sempre presente deste as origens, invisível, aos olhos inferiores, que sempre se baseavam na prática de contas e informações, sem compreenderem ao menos, o que estariam fazendo, ou quais seriam os resultados de seu conteúdo.

A contabilidade estudaria o patrimônio das aziendas, e sempre foi assim, desde a idade da pedra, ou muito antes desta época, quando o ser humano via os fatos contábeis, com total admiração, transmitindo assim, por meio de contas e desenhos, todos os elementos patrimoniais que lhe causavam exuberante fascínio, questionamento e atenção.

O ângulo de observação do patrimônio no ponto de vista contábil, difere do ângulo jurídico, do ângulo administrativo, do ângulo econômico, do ângulo matemático, do ângulo prático, do ângulo instrumental, do ângulo especulativo. O ângulo contábil possui uma forma própria e autônoma.

A forma de estudar um objeto é que estabelece os parâmetros de autonomia de uma ciência. Para a Masi (1968 p. 33) a emissão de conceitos contábeis esdrúxulos, senão, todavia, mirabolantes, não poderiam excluir o verdadeiro conceito da ciência contábil, ou seja, aquele relacionado com a sua essência, como lecionou o próprio professor de Bolonha:

É bem sabido que da contabilidade “foi dado um grandíssimo número de definições e de modos muito diferentes foram entendidas a sua tarefa, o seu objeto, as suas partes, os seus métodos, as suas relações com os outros ramos do saber: todavia, através da diversidade das direções e dos sistemas, ela conservou um caráter fundamental e constante que a diferenciou sempre de qualquer outra forma de saber”. E de fato, desde os tempos mais longínquos teve por objeto o patrimônio aziendal…

Certamente quando não se sabe o que é uma ciência, não se sabe nem o que pratica, e quando não se sabe o que pratica, retornamos ao antanho, quando há milhões de anos ou milhares de centenas de séculos passados, pouca era a nossa capacidade de raciocinar e débil era o nosso potencial de compreender todos aqueles fatos que se formariam ao nosso redor, não sabíamos ao menos, o que seriam tais fenômenos e o que são, naquela condição espacial e temporal.

Com a lógica, Masi definiu, comprovou, defendeu e pregou sobre o verdadeiro objeto e objetivo contábil, iluminando os ditames da profissão que não podia se ater aos registros e demonstrações, meros instrumentos de nossa ciência.

Para Masi (e também para mim que aceitei e sigo o professor), as contas e registros, as demonstrações, eram nada mais do que meros instrumentos, pois, sendo apropriados, serviriam de caminhos para se conhecer o patrimônio e averiguar o seu comportamento, tal como a sua eficácia no tempo, e, por conseguinte, a sua prosperidade que garante o progresso de uma comunidade no ponto de vista social.

Portanto, o mestre lutou contra aqueles que aduziam à contabilidade “o privilégio” de ser uma ciência da informação, cuja única função era a de esclarecer nominalmente o que acontecia no campo patrimonial, em consonância com a produção de registros e contas, construtos mecânicos da prática contábil, hoje totalmente absorvida, pelas tecnologias de informação e comunicação.

Hoje, por mais que se tenha uma rotina nos escritórios contábeis, e a chamada “falta de tempo”, acaba sendo um óbice para o progresso do estudo patrimonial aziendal; a facilidade de obter informações e a agilidade dos mercados, juntamente, com a velocidade de exigência e multiplicação do capital, faz com que, a produção das demonstrações, fique por si só, insuficiente, para a necessidade hodierna.

Realmente, se em cada escritório de contabilidade não existir um setor de análise e consultoria, para definir modelos de gestão e comportamento, objetivos de nossa ciência, tal empresa não conseguirá cumprir a finalidade contábil masiana; além disso, tal escritório estará fora do seu tempo, ou melhor, fora do tempo atual, e, conseqüentemente, do tempo futuro, porque, a perquirição contábil, já, há muitos decênios, ultrapassou tal realidade: a de simples “guarda –livros”, “guarda – papéis”, “guarda – papelada”, “escriturário”, “prático”, “técnico”, “despachante”, etc.

Simplesmente ajustar uma empresa “na linha” tributária, ou prover a empresa no ajuste financeiro fiscal todos os meses, demonstra tamanha insuficiência de cumprir a verdadeira finalidade contábil, alheia à parcialidade, que é praticada em progresso do malefício social e humano na digressão do capital.

As contas, os registros, as prestações de contas ao fisco, como também, os balanços e as demais demonstrações mesmo que “fechadas” aparentando lucro, podem não condizer com aquilo que está expresso, isto é: mesmo quando, a forma evidencia um estado, tal estado pode ser inverossímil (veja bem, que aqui não estou me referindo as fraudes, mas, sim, a essência sobre a forma); mas, para descobrir tal condição, somente a ciência contábil poderá ensinar, orientar e providenciar as devidas ações.

Criar contas e “fechar” balanços é suficiente? Prestar contas ao governo basta? Estabelecer modos de produzir registros é o melhor? A empresa aparentando lucro está bom? E se aquele lucro substancialmente não existe? Há! Mas a capacidade de pagamento esta boa… E se tal capacidade de pagamento não existe? E o equilíbrio?… E o risco?… Portanto, grande é o nível de estudo patrimonial quando se busca a finalidade contábil definindo os modelos desejáveis de governo administrativo, como já dizia Masi (1968 p. 33):

… aqueles instrumentos… tornaram a ser aquilo que foram sempre… meios a serviço da contabilidade e utilizados por ela para tornar mais fácil e sempre mais perspícua a coleta de dados para uma mais cautelosa, oportuna e conveniente “administração”… do patrimônio das aziendas de qualquer natureza.

As contas e informações, por si só, pouco garantem no dizer de Masi, citando Casson (Apud – Herrmann Júnior 1972 p. 45-46):

… Foram-se os tempos dos contadores que não passavam de máquinas de alinhar cifras… um contador moderno não é mais um autônomo matemático, não é mais uma máquina de somar… um contador, na verdadeira acepção do termo, é outra coisa. Nenhuma máquina o substitui…

Saber as cifras individuais e coletivas, dos lançamentos e balanços, elaborar balanços e interpretá-los de um modo racional, estudar os aspectos do patrimônio, avaliar o comportamento dos fenômenos, explicar os efeitos das vendas, dos recebimentos, da produção, dos desvios do capital; submeter ao olhar crítico a atividade administrativa, extrair conteúdos possíveis nos pequenos fatos empresariais, conservar a eficácia positiva de um fenômeno positivo do patrimônio, aconselhar decisões suficientemente fortes para a riqueza, advertir os riscos das marchas empíricas de uma administração, explicar o futuro da riqueza em consonância com a perpetuação de sua atividade, admitir caminhos possíveis para a prosperidade, seriam as formas racionais, científicas, verdadeiras e coerentes com a finalidade e a essência da contabilidade.

O patrimônio que é o objeto da contabilidade, não é a informação, o cálculo, a estatística, a matemática, o direito, o controle, a economia, ou qualquer outra matéria.

O que o gênio de Masi comprovou há quase um século, perdura até hoje pela epistemologia da verdade lógica existente em sua doutrina, certificada e discursada pelos diversos mestres do conhecimento geral. A ciência do patrimônio aziendal é a contabilidade e a contabilidade é a ciência do patrimônio aziendal.

6. O fenômeno patrimonial

“… então a contabilidade… se deve ocupar absolutamente do estudo daqueles “fenômenos” através dos quais se manifesta ou que se referem à “riqueza administrada” nas aziendas, que bem podem dizer-se “fenômenos patrimoniais”.

A contabilidade tem como objeto o patrimônio, mas, num sentido mais profundo e filosófico, ela estuda o fenômeno patrimonial. Do mesmo modo que a física estuda a matéria, ou mais, especificamente: o fenômeno da matéria; pode-se dizer da mesma maneira, que o patrimônio ou o fenômeno patrimonial é o objeto da contabilidade, como disse, no parágrafo anterior o próprio Vincenzo Masi (1968 p. 34).

Os fenômenos ou fatos, no aspecto filosófico, possuem cada qual, um sentido especial: o fato seria algo mais abrangente, que possibilita a não observação do mesmo, pois, ultrapassa a mesma linha de observação, de outra maneira, quase que diferente, o fenômeno já é algo mais observável e restrito. A movimento de um corpo é um fenômeno, já, a inércia, é um fato; um objeto jogado na água é um fenômeno de movimento, já, o empuxo, é um fato; a velocidade de um objeto que está no espaço sideral é um fenômeno, já, o vácuo, é um fato; no campo patrimonial, a venda de mercadorias é um fenômeno, a lucratividade provinda das vendas é um fato. O fato abrange maior dimensão que o fenômeno, enquanto este acontece no presente, aquele abrange o futuro, mas, ambos, podem ser observados estaticamente no passado pelas informações.

Os fatos ou fenômenos em caráter científico são a mesma coisa, a contabilidade estuda, pois, o fato ou o fenômeno patrimonial, estes sim são objetos de nossa ciência; não se considera somente aquela visão patrimonial geral, mas, o acontecimento do patrimônio aziendal, nas suas possíveis conseqüências que nos deriva observações, estudos e conclusões diversas pela análise, como disse e diferenciou o próprio Masi.

A contabilidade trata de estudar aquilo que acontece em dimensões verificáveis e aquilo que virá em dimensões não identificáveis, ou seja, a contabilidade estuda o que acontece e também o que acontecimento provoca no futuro, ou em um período pertinente, como conseqüência ou efeito.

Ora, a contabilidade estuda os fenômenos de vendas de mercadorias, de custos ou despesas, de gastos, de compras de mercadorias, de giro, de entradas e saídas financeiras, de estocagem, de contração de dividas, de aquisição de imobilizado, de aporte de capital, de lucro, de circulação, de investimentos, de provisões, de integralização do capital, de compensação, de reservas, de aplicações financeiras, de fundos de reintegração, de juros sobre o capital aplicado, de ágio sobre as ações, de renda sobre a aplicação financeira, de doação financeira, de descontos comerciais, de empréstimos, de tributos, de isenção de impostos, de depreciação e conservação do imobilizado, de despesas de manutenção da instalação, de temporalidade dos créditos, de amortização, de exaustão, de proveito do estoque, de concessão de créditos a longo prazo, etc; tudo o que acontece e que aufere ação na massa patrimonial ou movimento na mesma é um fenômeno patrimonial, mas, a contabilidade estuda também os fatos patrimoniais.

São os fatos patrimoniais que a contabilidade ocupa: a rentabilidade, a produtividade, a solvência, a insolvência, a falência, a vitalidade, a invulnerabilidade, a capitalização, a harmonia de circulação, a insuficiência financeira, a adequação financeira, a produção acelerada, o desvio do capital, a progressividade das vendas, a lucratividade da produção, o equilíbrio, a condição futura de determinada compra, a inexigibilidade, a descapitalização, a potencialização, o desempenho, o definhamento, a eficácia, a obsolescência, o depauperamento, a não eficácia, a imprestabilidade, a prosperidade, a não-prosperidade, são exemplos de infinitos fatos que a contabilidade estuda e alcança conclusões.

Na verdade, o que seria melhor, o contador ser um guarda-livros, ou um consultor de empresas, aquele que estuda, comprova, disciplina e avalia os fatos ou fenômenos de uma riqueza organizada aziendal?

Realmente estudar, analisar, compreender, explicar, interpretar, perquirir e determinar o nível comportamental da marcha eficaz dos fenômenos patrimoniais é o objeto da contabilidade, como dizia o próprio Masi (1968 p. 34) sobre aqueles objetos factuais que citei nos parágrafos anteriores:

Ora, a contabilidade tem por objeto o estudo de todos estes fenômenos: estuda-lhes os acontecimentos, o comportamento; disciplina-lhes ou estuda os modos de disciplinar-lhe para aqueles assinaladamente fundamentais… em relação a um determinado patrimônio aziendal, e portanto, relativamente a uma determinada azienda ou aziendas entre si de qualquer modo coordenadas, ou controladas, ou coligadas.

A contabilidade deve então prover, através de meios possíveis e cognitivos, o estudo patrimonial adequado, para os fins de constituição da mesma célula social. Não basta “informar”, escriturar, prestar contas ao fisco, atender às exigências legais e governamentais, deve-se atingir a finalidade científica do nosso conhecimento.

Ou seja, aquilo que foi retratado nos Balanços:

O que traduz de solvência do capital e como está este fato, com a relação proporcional das origens de recursos?

Os fenômenos de giro, dos elementos da massa circulante possuem movimento adequado garantindo a liquidez da empresa?

A lucratividade está em consonância com a produção e com as vendas, ou não? Por quê?

A prática na concessão de créditos garante o caixa suficiente para o pagamento e renovação das mercadorias?

A produtividade do imobilizado garante conseqüências positivas para a liquidez e Resultabilidade?

O potencial futuro das vendas e dos lucros é de quanto? É positiva tal medida?

O equilíbrio temporal e quantitativo do patrimônio esta afetando as vendas?

O custo está alto?Qual é o por quê? Isto pode afetar a lucratividade da empresa?

A eficácia do custo existe? Se não existe, quais seriam as recomendações adequadas?

Os financiamentos a curto prazo devem ser mais explorados? Como? Isto pode afetar a produtividade e a liquidez da empresa?

As reservas do patrimônio garantem a previsão dos riscos? Por quê?

A liquidez esta de acordo com o equilíbrio proporcional do capital? Se a resposta é não, onde estaria a deficiência?

A liquidez é uma constante que se condiciona com o lucro?

Os giros estão concernentes com as vendas e estas com os lucros e estes com o caixa e este com o Ativo Circulante? Por quê?

Pode-se prever um benefício futuro se a empresa permanecer com o ritmo dos Giros? Qual seria o ideal? Como se chegaria neste ideal?

A lucratividade pode aumentar se os giros aumentarem? Em quantos giros?

Os lucros possuem algum risco de não existirem?

As despesas não estão oferecendo uma eficiência da atividade?

Existem defeitos na estrutura patrimonial?

Quais são as condições de paralisação do capital circulante?

Pode-se prever um benefício futuro se a empresa permanecer com o ritmo dos giros?

A depreciação como componente do custo tem consonância com a lucratividade?

Existem deficiências na circulação financeira do capital? Em qual ou quais elementos?

O futuro do lucro é igual ao futuro da renovação dos elementos circulantes?

Existem problemas dinâmicos entre o imobilizado e os estoques?

A proporção dos créditos garante um equilíbrio? Ou garante um desequilíbrio? Por quê?

A identidade de relações da liquidez revela qual medida?

A relação da produtividade nos períodos, em média está de acordo com a relação atual?

A eficácia existira?

E a prosperidade… Existirá?

Portanto, averiguar o patrimônio com base nestas perguntas (que são poucas e limitadas, nada mais do que três dezenas de questões) e em muitas outras, garante a tangência da finalidade patrimonial pelo alcance da eficácia e prosperidade do capital das empresas e patrimônio das entidades.

7. O esforço de masi e o futuro que queremos para a contabilidade

Queremos viver? … Sim, queremos viver! E queremos a morte da contabilidade?… Não! Queremos viver, mas, queremos a vida da contabilidade, que se traduz no conjunto relativo e absoluto, analítico e sintético, indutivo e dedutivo, das forças cognitivas dimensionais, em torno do ideal comportamento patrimonial, que se retrata nas singelas contas e demonstrações.

E o futuro de nossa ciência?… Queremos que ele fique na informação dos fatos? A informação é futuro? … Não! A informação é uma coisa do passado, para o futuro queremos os modelos científicos ideais, exigidos pela modernidade, para a prosperidade dos comportamentos patrimoniais!

E a informação onde ficará? A informação será a base para a aplicação científica de nossa gnose, senão a parte mais baixa, a “favela” de nossa disciplina, que só necessita do apoio “governamental” de nossas mentes privilegiadas com o conhecimento contábil.

A informação vai perdendo cada vez mais o caráter de ser prerrogativa do contador, embora, seja ela contábil, perderá esta condição, porque, será ao alcance de todos e quaisquer leigos; uma profecia será que: a escrituração e a demonstração por mais que contábeis se desprenderão da rotina do contador e da aplicação técnica ou tecnológica da contabilidade, que só irá se preocupar com a explicação e análise destas cifras estáticas do patrimônio aziendal. A informação por mais que contábil não será produzida exclusivamente pelo contador.

Então só ira se utilizar os instrumentos como instrumentos, e não, como finalidade de nosso conhecimento.

Definir os ideais modelos de comportamentos, baseados em situações concretas, amparadas com a nossa lógica contábil e raciocino, estruturada com tecnologias, lastreada na ciência e aperfeiçoada pela filosofia, será realmente o futuro de nossa contabilidade.

Aquilo que Masi encetou com categoria monumental, digna de encômios, foi o início daquele fim nunca distante, e sempre infinito do conhecimento da riqueza das células ou empreendimentos sociais. Hoje, os estudos do fenômeno patrimonial, por meios das relações que o formam, apresentam um formidável avanço. Realmente, Masi estaria orgulhoso se visse o caminho doutrinal que segue a contabilidade… Mas Masi morreu? Sim, Masi não esta mais presente nesta realidade, contudo, ainda está vivo em nossos corações e mentes que compreendem a eternidade de seus escritos e explicitações! Sim, Masi esta vivo em nossos corações! E viva a contabilidade? Sim, viva a Contabilidade!… E viva Masi? Sim! Viva Masi! Viva Masi!…

8. Conclusão

A contabilidade como ciência sempre presente na história humana, apesar de vivaz, permaneceu oculta nas ondas do empirismo ou da morosidade evolutiva mental humana, que, embora observando a essência, estudaria de modo proeminente a forma dos fenômenos patrimoniais, ou seja, as contas e informações que apenas os representavam.

O que a contabilidade realmente é, se desprendeu na eufórica movimentação do pensamento, que encostado no esdrúxulo, atribuíam ligeiras impressões superficiais, àquela laboriosa comprovação conceitual, que garantiria a sua autonomia e qualidade científica, provinda do gênio do Patrimonialismo: Vincenzo Masi!

A autonomia da contabilidade se deve a este gênio que determinou os limites infinitos do seu alcance finalistíco, na certeza epistemológica do avanço do futuro, na visão profética da intelectualização de nossa profissão, na previsão da evolução filosófica de nossa gnose e na importância sublime, da imprescindível utilidade do conhecimento contábil, nos sagazes modelos de comportamento patrimonial produzidos pela verdadeira essência contábil pura em auxilio a prosperidade das células sociais e das nações.

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Chaves da Silva Rodrigo Antonio. "Trinta anos de saudade do gênio patrimonialista". gestiopolis. 14 noviembre 2007. Web. <https://www.gestiopolis.com/trinta-anos-de-saudade-do-genio-patrimonialista/>.
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Chaves da Silva Rodrigo Antonio. Trinta anos de saudade do gênio patrimonialista [en línea]. <https://www.gestiopolis.com/trinta-anos-de-saudade-do-genio-patrimonialista/> [Citado el ].
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