A identidade de relações

A busca das razões dos fenômenos patrimoniais, bem como a suas respectivas identidades, constitui ser tarefa essencial da contabilidade no seu atual patamar de ciência filosófica na aspiração da eficácia das células sociais. O quociente é, pois, uma razão dos fatos positivos que se tem alcance dimensional e que alteram a massa patrimonial. Buscar então, a consonância das razões ou das relações de um fenômeno patrimonial tem sido atualmente o desafio moderno da contabilidade. O neopatrimonialismo doutrina epistemológica, auxilia a ciência contábil na autêntica e correta perquirição das características comuns entre as relações diversas, para assim definir o adequado modelo de comportamento patrimonial. A identidade das relações ou das razões é, portanto, o moderno método analítico contábil, que aspira as sintonias de caráter semelhante entre os fatos e fenômenos patrimoniais, para desta maneira, produzir conclusões diversas no aconselhamento do adequado modelo de eficácia e prosperidade patrimonial.

1. Introdução

Se pensarmos em calcular ou mensurar a diferença, do nível de pensamento contábil, presente na era paleolítica para a época dos metais e desta para a idade média com o “método de partidas dobradas”, teríamos um resultado que nos causaria espantos. Mas, também se empenharmos em calcular a dimensão do nível de conhecimento contábil utilizado na idade média, para a moderna e desta para o tempo contemporâneo com a moderna conceituação de “Ciência do patrimônio” proclamada por Masi (1893 – 1977) teríamos também larga desproporção de qualidade gnosiológica e intelectual.

O mundo visível sempre foi indagado em suas dimensões, e estas sempre foram temáticas incipientes nos conceitos e estudos. Na filosofia antiga já se perquiria as dimensões. Primeiro o homem acreditava que a menor partícula era um ponto, depois, descobriu-se a célula, logo mais, ele encontra o átomo( que era chamado pelos filósofos de “figuras”), porém, agora estamos no mundo de observação subatômica; portanto, grande foi a evolução do pensamento humano e da ciência.

Na física se compararmos os estudos da época clássica da história e os estudos modernos em torno do átomo, encontraríamos grande diferença: primeiramente comprovou-se a sua existência e estrutura, depois empenharam a encetar estudos sobre sua divisibilidade, com destaque para aquela pesquisa fenomenal empreendida por Murray Gell-Mann (1962), que consistia em procurar uma partícula subatômica denominada “Ômega menos” que auxiliaria a entender as relações do átomo. Gell-Mann em sua “Teoria do Octeto” propôs tal experiência, então, o cientista Nicholas Samios (1964), físico experimental interessado na teoria, se tornou um de seus colaboradores na pesquisa, conseguindo localizar tal partícula após dezenas de pesquisas; tal descoberta daria um enorme “salto” na física nuclear; nem poderíamos imaginar que aquilo que era considerando como a menor quantidade de um elemento, tivesse partículas, inclusive, “ocultas”, e que estas ainda possuíam uma interligação, portanto, a teoria do octeto foi marcante na história; uma grande conquista e um grande locupletamento do conhecimento científico.

Tal como foi a afirmação de Darwin (1809 – 1882) – confirmada também pelo seu bisneto, o biofísico Richard Keynes (2004) em entrevista dada ao periódico chamado: “Revista” da editora globo, quando esteve no Brasil – quando estudava algumas espécimes no Brasil, realizando escavações e coletas de materiais, estudando também o povo fueguino na “Terra do Fogo” na América do Sul: conseguiu ele perceber que tudo provinha de uma evolução que ainda deveria continuar e progredir na infinidade dos tempos.

Realmente, desde quando Tales de Mileto (640-548) revolveu renunciar as explicações mitológicas para aspirar as racionais, aconteceu o primeiro passo para a filosofia e ciência; e talvez o mestre não poderia prever o nível de velocidade do pensamento que estaria presente nos dias de hoje, pois, em muito evoluiu o conhecimento cientifico racional.

A infinidade de pensamento sobre a contabilidade, iniciada em raciocínio na Grécia como “logistiké”, e em Roma como “ratiocinandi scientia” segundo Masi (1971), daria novos sentidos à ciência contábil que em pleno século XX teria uma enorme evolução na sua estrutura gnosiológica rumo a filosofia. Atualmente com a doutrina Neopatrimonialista de Sá (1992), ela avança célere o caminho da filosofia do conhecimento.

Sem atarantar a atual fase do conhecimento contábil – que hodiernamente está amparada pela moderna doutrina do Neopatrimonialismo – posso afirmar que agora tal gnose consegue aspirar por meios de relações e suas respectivas identidades, os adequados modelos de comportamentos patrimoniais, demonstrando uma nova e evoluída fase em sua tecnologia analítica.

A análise foi uma evolução do conhecimento contábil, quando se compara com o processo logismográfico de contas, proposto por Cerboni (Apud – Carvalho 1973), percebe-se a variação ou grande diferença, entre organizar logicamente os fatos e explicá-los. As relações buscam uma explicação entre fatos ou partes componentes do patrimônio; agora, na modernidade, temos a identidade dessas relações que garante com vislumbrância, o ideal modelo de comportamento.

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A identidade de relações foi o início de um processo finalistíco de nosso conhecimento, tudo isto para mostrar conforme alusão de Pascal (1623 – 1662) em sua obra “Pensamentos”, que são grandes e infinitos os campos da imaginação sadia e do pensamento; que são ilimitados os progressos e caminhos almejados pela ciência, especificamente aquela que sempre perquiriu a prosperidade do capital dos empreendimentos: a ciência contábil.

2. As relaçoes e identidades no conhecimento geral

Toda ciência estuda fenômenos específicos, mas, com mais acentuação, cada ramo do saber busca por meio de laboriosa investigação, o estudo de seus fenômenos pelas relações que o formam, ou seja, pelas “razões” ou condições que fazem surgir o mesmo, para assim descobrir realmente porque ele existe ou, qual é o seu efeito, a sua natureza, origem e demais características. De acordo com diversos autores da metodologia científica como Luckesi, Barreto, Cosma e Baptista (1989, Pág 71), este seria o real objetivo da ciência:

“… o conhecimento científico pretende esclarecer as ocorrências factuais do universo, produzindo um entendimento de parcelas do “mundo” descrevendo-as e criando as conexões lógicas e compreensíveis entre os seus componentes. A partir da identificação descritiva dos dados, estabelece-se um entendimento da realidade, pela verificação de como cada coisa, cada fenômeno se nos dá, possibilitando sua inteligibilidade a partir de seus contornos e elementos constitutivos… O segundo momento do processo de produção do conhecimento científico é estabelecer o entendimento das coisas, conseguindo descobrir como elas ocorrem e porque se processam deste modo.”

A contabilidade busca por meio de relações, explicar os fatos e fenômenos do patrimônio. Ora, os cientistas contábeis perceberam isto no século XIX: que a contabilidade como ciência deveria buscar as razões dos acontecimentos ou dos elementos patrimoniais figurados em categorias, sistemas e grupos específicos, surgindo então, deste modo, a análise contábil – aplicação que aspira diretamente a finalidade de nosso conhecimento, que é a de produzir modelos de comportamentos patrimoniais – então a disciplina patrimonial deixou de estar a serviço da informação para estar a serviço do ser humano e da sociedade.

Contudo, o que era para a ciência, uma busca que alcançaria relevo depois de certo tempo, seria comum na filosofia. O estudo das coisas pela razão ou relação que a forma, era prática consuedutinaria do filósofo, tal como Aristóteles (384-322) explicou ao estudar as relações dimensionais, em sua obra denominada “Tópicos” (Livro I capítulo 16 e 17), buscando também, entre estas razões, o seu caráter comum, isto é, a sua identidade:

“… A presença de vários significados num termo pode, pois, ser investigada por estes meios e outros semelhantes… A semelhança deve ser estudada, em primeiro lugar nas coisas que pertencem a gêneros diferentes, segundo a fórmula: A:B = C: D… “assim como A está em B, do mesmo modo C está em D”… pois, na medida em que possuem algum atributo idêntico são semelhantes entre si.”

As relações que Aristóteles expôs, de que, A está em B, assim como C está em D, foi uma das observações principais sobre as identidades das relações; ora, A é relacionado com B, assim como C se relaciona com D, de alguma forma esta proposição possui um caráter comum, uma “identidade”, porque apresenta similitudes, pode não se saber a dimensão matemática específica, por ser esta até infinitesimal, mas, pode-se comprovar indubitavelmente que tais qualidades se interagem, produzindo um ponto essencial e simétrico entre elas.

O físico e também filosofo Pascal (1623 – 1662) no auge de seus “Pensamentos”, comentado e editado por Mauriac (1941, pág 88) procurou extrair categoricamente as relações que o homem possui com a natureza em grau infinito, até alcançar o causante não causado; Pascal afirma com holisticidade que as relações entre o homem, o universo, a natureza, acabam por possuir um grau comum, uma sintonia, ou melhor, uma identidade:

“ Se o homem procurasse conhecer a si mesmo antes de mais nada, perceberia logo a que ponto é incapaz de alcançar outra coisa. Como poderia uma parte conhecer o todo? Mas a parte pode ter, pelo menos, ambição de conhecer as partes, as quais cabem dentro de suas próprias proporções. E como as partes do mundo têm sempre relações íntimas e intimamente se encadeiam, considero impossível compreender uma sem alcançar as outras, e sem penetrar o todo.”

Sim, é uma verdade. Todas as coisas que tendem, mesmo no grau ínfimo, para o infinito acabam possuindo relações e identidades, não foi isso que Niestzche (1844 – 1900) descobriu em seu espírito durante uma meditação? Dizendo que o mundo é um conjunto de contrastes e situações, que se chocam e interligam com constante infinita, exigindo e solicitando a chamada “transmutação de valores” que tanto pregou como lema, em vida.

Tal como foi a afirmação de Pascal – o gênio que inspirava inveja, por ser um autor jovem e criador da primeira máquina eletrônica, que construiu em tenra idade, até porque sabia de cor, todos os teoremas de Euclides (430 – 360 a.C.)- assim como também afirmou Aristóteles quando abordava sobre uma certa “identidade” entre as partes de um conjunto que emitiam relações; tal aspecto cognitivo seria normal na ciência depois de milênios.

O próprio Augusto Comte (1798 – 1857) dizia que o verdadeiro estudo, seria aquele provindo de relações. Se o verdadeiro estudo positivo, é aquele que provém de relações entre os fatos, então, imagine o que seria do estudo que auspicia com ímpeto a matiz essencial dos naipes dessas mesmas relações? As identidades de relações tal como apresentaram Aristóteles e Pascal, eram o futuro do conhecimento, e hoje mais do que nunca elas se tornaram o presente da contabilidade.

3. As relações de identidade

Quando se procurava analisar balanços, buscava-se a explicação dos fatos, então o método que mais se consolidou foi o de quocientes, que nada mais é que uma relação, ou razão entre os fatos, grupos e fenômenos. Por este mesmo motivo que o cientista Roberto Pfaltzgraff, em sua obra “Manual de Análise de Balanço”, discursava sobre os quocientes analíticos denominando-os de “Ratios”, que possuíam em essência o mesmo significado.

Contudo, sabemos que tudo que se relaciona possui um caráter comum, uma identidade, e sobre isso podemos abordar até as coisas simples de nosso cotidiano, por exemplo: a vida é uma grandeza que se relaciona com o ar que respiramos, e este com a atmosfera, e esta com o planeta, e este com as estrelas, e estas com o universo, desta forma, estamos assumindo uma continuidade de relações que apesar de autônomas possuem uma natureza comum.

As identidades existem nas relações e as relações possuem uma identidade isto é um truísmo. Quando afirmo que os sistemas de liquidez, resultabilidade, estabilidade e economicidade (sistemas básicos para o funcionamento do capital), produzem a eficácia com a cooperação do sistema de invulnerabilidade (sistema que protege a riqueza dos riscos) – como já antes abordava Zappa Hoog (2005) em boletim especial aos membros da escola Neopatrimonialista – estou dizendo que os sistemas autônomos e mais importantes do capital dependem relativamente da invulnerabilidade, então, a influência é sistemática, infinita, sujeita a uma cooperação universal de outras variáveis. A autonomia se torna relativa e somente a relatividade sujeita tais condições.

As identidades são, pois, aspectos comuns, que podem existir nas proporções como bem definiu Sá (2005); podem existir também nos fenômenos, nos movimentos, nos quocientes de razões do patrimônio. As identidades existem nas factualidades do patrimônio, naquilo que ele transmite em seu devir.

Acredito que um dos primogênitos a abordar com sagacidade sobre a identidade de relações com relação às proporções, no Brasil, foi Hilário Franco (1973, Pág 89), que dizia:

“ …a) Há uma proporção necessária e definida entre os capitais próprios e de terceiros;

b) Há uma proporção necessária e definida entre os vários grupos que compreendem a aplicação dos capitais…”

Porém, sabe-se obviamente, que o primeiro a aludir sobre as proporções e suas identidades na contabilidade, que se tem notícia, teria sido o Frei Luca Pacioli em sua obra “As divinas proporções”, tão abordada por Sá (2004) em um de seus artigos.Contudo, a identidade como método científico no fito de definir modelos é de autoria de Sá (2005, Pág 29) que designa esta como método, com as seguintes palavras:

“O método dos modelos proporcionais é científico, de aplicação genuinamente contábil, apoiando-se em “identidades” de comportamentos de fatos patrimoniais. Ou seja, tal método estuda conjuntos de coisas que acontecem em regime de dependência, ou ainda, dentro de um raciocínio de análise de acontecimentos que se ligam intimamente…”

Portanto, as identidades são concernentes às relações dos fatos que se assemelham e possuem uma sintonia comum, um caráter que esboça similitude entra as mesmas razões do patrimônio, pois, este existe não apenas em proporção, mas, em dinâmica que movimenta esta proporção garantindo os estados diversos de sanidade ou patologia patrimonial.

A proporção pode ser uma identidade (e assim que a proporção é concebida pela Enciclopédia Barsa: como uma identidade de razões), quando as diversas relações se interligam ostentando um ponto comum, contudo, em meu ponto de vista, a identidade concerne não somente à proporção, mas à razão dos fenômenos e fatos que possuem uma interdependência correlativa. A identidade é o caráter comum ente as relações e existem em qualquer um dos aspectos, seja ele estático ou dinâmico do patrimônio.

Das relações que se extraem do patrimônio, existem diversas que interagem entre si, com respeito a um sistema, ou a vários sistemas, contudo, tratarei da identidade de relações básicas que dizem respeito aos sistemas básicos do capital, ou seja: o sistema de liquidez, resultabilidade, estabilidade e economicidade, de forma singular, isto é, um de cada vez.

4. A identidade de relações da liquidez

A liquidez é uma função sistemática do patrimônio, segundo a doutrina moderna no Neopatrimonialismo; função porque é um movimento, e sistema, porque é um conjunto de partes ou componentes fenomelógicos.

O sistema de liquidez pertence aos básicos e mais importantes do capital; a sanidade financeira, a solvência a curto prazo, a eficácia patrimonial em muito depende deste sistema, desta função, que garante a satisfação das dívidas em dimensões específicas e constantes de causa, efeito, qualidade, quantidade, tempo e espaço específicos.

O que causa a liquidez são os elementos do capital circulante que possuem qualidades e quantidades especificas, tais elementos podem ser originados do capital de terceiros e capital próprio, o seu efeito garante a satisfação das dívidas a curto prazo em qualidade e quantidades também específicas, na correta temporalidade e velocidade , em período ou espaços determinados no âmbito aziendal. Sá (2004) aborda que a resultante da liquidez seria seguinte:

L : : Di + Rz
Ex Ex

Ou seja, a resultante da liquidez (L) de estar para a exigibilidade (Ex) assim como os meios financeiros (Di + Rz) devem estar para as exigibilidades (Ex), conforme as próprias palavras do mestre Sá (2004): “… No sistema de liquidez, esta (L) deve estar para as necessidades (Ex) ( exigível em curto prazo) assim como os meios ( D+ R)( disponível e realizável) devem estar para as necessidades( exigível em curto prazo).”

Contudo, tal identidade aborda pontos gerais da liquidez, e sabemos que ela constitui (como sistema) de partes e conjuntos, o que derivou a relação tradicional, pois, traduz a sadia eficácia quando os elementos do capital circulante (CC) são divididos pelos elementos do capital exigível (CE) no naipe qualitativo, quantitativo e proporcional:

CC = > 1 ® eficácia quantitativa e qualitativa, ou proporcional
CE

Então, tal aspecto existe, porque há uma identidade; desta relação pode-se extrair uma sintonia que se aplica da seguinte maneira:

CC : : CE
CE L

O capital circulante (CC) deve estar para o capital de terceiros (CE) assim como o capital de terceiros deve estar para a liquidez(L). Assim, por exemplo, a grandeza do capital circulante deve ser equivalente à grandeza do capital de crédito ou de terceiros, tal como a grandeza do capital de terceiros não pode deixar de ser equivalente à liquidez. Quando a sintonia não ocorre, existe a ineficácia da liquidez, e mais se exige para o pagamento, sendo que a liquidez promovida pelo capital circulante em relação ao quantitativo ou proporção, é praticamente menor e insuficiente para debelar as dívidas em funcionamento.

Porém, a liquidez é uma função, um movimento, que se expressa estaticamente pelas proporções e quantidades, e se potencializa dinamicamente pela temporalidade e rotação dos seus elementos, que denominamos de giro, então outra identidade de relações que deverá ser verificada é a seguinte:

CC : : GCc
GCc L

Ou seja, o capital circulante em dimensão quantitativa (CC) deve estar para o seu giro (GCc) assim como o seu giro deve estar para a liquidez(L); quando a primeira relação não se interage com a segunda não existirá a identidade, então haverá ineficácia da liquidez.Não basta apenas ter o capital circulante se não existir giros desse capital e tais giros possam ser equivalentes ao movimento da liquidez. O capital circulante deverá estar para os giros assim como os giros devem estar para a liquidez e sua promoção, somente a identidade dessas relações garante a eficácia da liquidez.

Porém, ainda pode-se extrair outra identidade básica (pois, este artigo singelo está relatando as identidades básicas da liquidez) que possue extrema importância para a análise da liquidez, por que incide em maior abrangência à sua dinâmica:

CC : : CE
GCc Gce

O capital circulante (CC) deverá estar para o seu giro (GCc) assim como o capital exigível(CE) deve estar para o seu giro ( Gce); a primeira relação deve ser compatível com a segunda relação. A identidade deve existir entre a razão do capital circulante e o capital exigível com seus respectivos giros, só assim existirá a eficácia.Portanto, o giro do capital circulante deve ter coerência com o giro do capital de crédito, tal como o capital de crédito deve ter perfeita conexão com o capital circulante, para a prosperidade da liquidez.

As identidades de um patrimônio são tantas e chegam ao infinito, porém, fornecendo apenas uma base para a análise contábil financeira, prefiro me limitar em expor somente estas, no estudo da eficácia e prosperidade da liquidez pela conexão de suas razões e seus quocientes, contudo, em época futuras, dependendo de diversas condições explicarei as demais em outros escritos.

5. A identidade de relações da resultabilidade

A resultabilidade é o sistema que garante os objetivos empresariais através do acréscimo do capital ou da variação do mesmo, pelo rédito causado pelos componentes dos custos e receitas, motivadas pela gestão, ação do homem e também das proveniências ambientais. A resultabilidade é o sistema que promove resultados.

Alcançar os bons resultados é o objetivo do capital e Luca Pacioli (1494) já dizia que o proprietário merecia o bom lucro para maior proveito do seu empreendimento. O lucro ou o prejuízo são espécies de fenômenos da resultabilidade, e ambos influenciam a sobrevivência da célula social.

A resultabilidade é uma função na concepção moderna do Neopatrimonialismo, é um movimento da riqueza provocado pelas receitas, despesas e custos; enquadra-se também no rol das funções mais importantes para o bom funcionamento do capital, pois, a riqueza sem bom resultados lucrativos não alcança a sanidade, muito menos, a prosperidade.

Uma identidade das relações básicas que envolvem a resultabilidade deve ser realizada com o fito de averiguar o bom comportamento da riqueza em consonância com os resultados. As relações neste sistema podem garantir a conclusão e mensuração de sua eficácia.

O objetivo da identidade das relações que norteia a resultabilidade (apenas as básicas, que estão sendo tratadas) é verificar as razões em seu caráter essencial e comum, ou verificar a relação das próprias relações que norteiam o resultado, seja ele positivo ou negativo.As relações com identidades expressadas por Sá (2004) no sentido proporcional, dos elementos componentes do sistema de resultabilidade são as seguintes:

C : : V
V Lc

O custo(C) deve estar para a Venda(V) assim como a venda deverá estar para o lucro (Lc), tal modelo se expressa nesta identidade, mas, contudo, pode ser denotada de outra maneira:

C :: R
R Lc

Ou seja, o custo total(C) seja ele fixo ou variável, direto ou indireto, deverá estar para a receita(R) total ou geral, assim como esta deverá estar para o lucro (Lc). Na primeira relação de custo e receita encontramos a sintonia para a segunda relação, pois, se o custo não estiver para a receita, muito menos esta estará para o lucro, então a ineficácia se concretizará.

Se houver uma variação do custo em montante e efeito, a receita, então, terá que ter o mesmo movimento em montante e efeito, assim, tais movimentos influenciarão no lucro ou resultado final da azienda. A variação dos custos, das receitas e dos lucros deverão ter uma equivalência:

DC :: DR
DR DLc

Quando existe uma identidade, uma equivalência entre a variação do custo, receita e lucro, então a eficácia existirá:

DC=DR « DLc= Ef r

Isto é: quando a variação do custo(DC) for igual a variação da receita(DR) e esta equivalente à variação do lucro(DLc) então teremos uma identidade e mormente a eficácia da resultabilidade(Efr); eficácia esta realmente substancial. Tais condições de relações que formam uma identidade são essenciais para o comportamento eficaz e próspero da resultabilidade.Por exemplo, quando o custo aumenta em $ 10.000,00 o seu movimento, a receita deverá ter um movimento que a torna igual ou maior do que esta mesma variação, então, existirá um reflexo na resultabilidade lucrativa do patrimônio aziendal.

O modelo de comportamento patrimonial da resultabilidade se reflete em um grau especifico de eficácia, quando a sua identidade é observada com lógica e previsão, e quando se percebe que os elementos ou fenômenos da resultabilidade dos custos e receitas possuem uma equivalência uma igualdade de movimento que se interagem no resultado final do patrimônio da célula social.

6. A identidade na estabilidade

Nunca, com tanta facilidade e normalidade, se adequa a identidade de relações como no sistema da estabilidade (a identidade é relativa às proporções, mas, considera-se também na identidade, o movimento, pois, a proporção patrimonial é um resultado do movimento e o movimento influência a proporção) como disse anteriormente Franco (1973) que já abordava este aspecto há mais de trinta anos atrás; porém, considerando a história, há mais de meio milênio, Luca Pacioli (1494) já tratava piedosamente das proporções – como já me referi – como coisa divina; e, realmente, existe uma “força” ou uma “Lei divina” presente na proporção do capital que causa os seus inumeráveis estados.

Se considerarmos a contabilidade há quase 80 anos atrás, veríamos que o equilíbrio estaria presente nas mais eloqüentes conceituações da contabilidade, o próprio mestre da contabilidade de Portugal, o professor Jaime Lopes Amorim em suas “Lições da Contabilidade Geral” (Apud – Fernando Guimarães 2005) chegaria a considerar o equilíbrio estático como objeto da contabilidade.

Realmente o equilibro reside em todos os aspectos da estática que diretamente causa a terminologia, entretanto, tal estado existe também na dinâmica.

Aliás, o próprio Albert Einstein (Apud – Masi 1968) abordava sobre o equilíbrio da estática, como perspectiva do mundo físico; a teoria einstaniana (da relatividade), tratou do “mundo de eventos” como algo mutável, portanto, dinâmico com várias probabilidades e dimensionalidades no espaço-tempo, contudo, não preteriu de tratar a estática como aspecto significante, de relevante descrição, e de projeção no mundo das quatros dimensões.

O balanço (Sá, 1962) – no sentido da palavra – provém de um erro gramatical na estrutura da palavra e significa contabilmente: “Equilíbrio”. O balanço é uma expressão informativa do equilíbrio, porém, não presente somente no balanço patrimonial, mas, no balanço reditual, de origem e aplicação de recursos, de mutação do patrimônio liquido, de movimento do caixa (Fluxo do Caixa), do valor adicionado (DVA), pois, todas estas são evidenciações que “fecham” demonstrando a igualdade de causa e efeito.

O equilíbrio existe em todo e qualquer sistema patrimonial. Na liquidez, na resultabilidade, na invulnerabilidade, na produtividade, na socialidade, e nos demais sistemas descobertos ou não por nossa ciência (já anteriormente comprovei em artigo publicado na insigne revista catarinense de ciência contábil, os aspectos do equilibro no sistema de liquidez, porém, tal tese pode ser aplicada a qualquer sistema, apesar de utilizar apenas um para simplificar).

A estabilidade é o sistema que deve promover o equilíbrio patrimonial, inerente a todos os seus aspectos funcionais; a estabilidade é um sistema que deve ser observado no montante aos seus componentes: movimento e proporção, ou seja, a empresa precisa de investir, financiar, e desinvestir, para obter equilíbrio, e o movimento da proporção desses investimentos, financiamentos e desinvestimentos é que promoverão o equilíbrio da estática ou dinâmica patrimonial.

Sobre o equilíbrio dinâmico abordo utilizando um pouco da filosofia do “porque não” de Bachelard (1884-1962): o equilíbrio dinâmico existe quando a temporalidade e velocidade dos investimentos são equivalentes à mesma condição dos financiamentos em certo momento; quando as dimensões dinâmicas são equivalentes; quando em momento imperceptíveis ao cérebro humano existe igualdade de dinamismo por instantes no patrimônio; quando existe a paridade entre a rotação dos elementos da substância e contra-substância patrimonial, contudo, tudo se afigura estaticamente ou em dado momento, porém é atinente à dinâmica patrimonial.

A estabilidade é uma função que garante o equilíbrio patrimonial através da proporção dos investimentos, financiamentos, desinvestimentos e demais movimentos. Destes fenômenos, portanto, é básico e imprescindível ter-se o equilíbrio estático-dinâmico para a sobrevivência da célula social.

Um modelo de comportamento baseado em identidades de relações, que consagra as partes do patrimônio, ou seja, os seus grupos componentes, proposto também por Sá (2005) seria o seguinte seria o seguinte:

CC :: CT
CF CP

O capital fixo (CF) deve estar para o capital circulante (CC), assim como o capital próprio (CP) deverá estar para o capital de crédito (CT); a proporção e dinâmica entre estes grupos deve ter uma equivalência específica, de modo que um grupo não prejudique o outro.

Isto é: o capital fixo apesar de girar lentamente deve promover a dinâmica do capital circulante, tal como o capital próprio na sua lentidão deve promover o movimento do capital de terceiros, mas, esta sintonia não deve de modo algum prejudicar os grupos de investimentos nem o grupo dos financiamentos. Tal é a medida de sustentabilidade.

Outra forma de explicar e entender tal identidade pode ser transmitida da origem genuína do capital (aquele que é próprio) para a massa fixa dos investimentos e estas para as partes circulantes:

O capital próprio (CP) deve manter a proporção e dinâmica do capital fixo (CF) e este por sua vez, deve manter e promover o capital circulante (CC) que deverá existir em consonância com o capital de terceiros (CT); quando existir uma sintonia dinâmica-estática, ou melhor, se houver uma equivalência proporcional e funcional que garante uma compatibilidade de movimento entre as partes, então existirá a eficácia da estabilidade, ou a sanidade do equilíbrio.

Contudo, não devemos nos restringir à estabilidade de proporção como um todo singular, ou como um sistema único, a liquidez também possui uma identidade de proporção, como expresso a seguir:

CE :: PT
CC AT

O capital circulante (CC) deve estar para o capital de terceiros (CE) assim como o ativo total (AT) deve estar para o passivo total (PT), ou seja, a proporção do capital circulante (CC) deverá estar para o de terceiros (CE), assim como esta relação deverá estar para o equilíbrio do Ativo e Passivo Total.Tal identidade é um modelo de comportamento patrimonial proporcionando o equilíbrio da liquidez, no sentido estático (porque existe também um aspecto dinâmico).

Uma identidade de relações como esta da liquidez deve ser equivalente, refletindo assim no equilíbrio do Patrimônio Total.

Na resultabilidade também posso apresentar um modelo de equilíbrio baseado em identidades de relações entre os componentes do sistema:

C :: Lc
R PT

O custo(C) deve estar para a receita(R), tal como o lucro (Lc) deverá estar para o patrimônio total (PT) produzindo neste a elasticidade necessária de sua substância. Desta forma existirá o equilíbrio no patrimônio considerando a resultabilidade.

Esta equivalência de relações entre os fenômenos dinâmicos da resultabilidade deve ter absoluta sintonia proporcional, para que influencie adequadamente a massa patrimonial, como também os seus componentes; esta identidade também ocorre na liquidez, pois, no aspecto de igualdade de fenômenos, os seus grupos devem ser equivalentes como é equivalente nominalmente o Ativo e Passivo.

A identidade dessas relações, em proporção e dimensão estática dinâmica deve ser considerada no seu caráter comum, buscando as similitudes e as “amizades”, das razões ou “ratios” da estabilidade para que se possa através dessas comparações, obter significados para definir a eficácia e prosperidade patrimonial do equilíbrio.

7. A identidade das relações na economicidade

Como as demais funções factuais do patrimônio sistemático, a economicidade concomitamente possui o mesmo relevo ou valor, sendo esta função que garante a sobrevivência da célula social, como que a mesma vitalidade do ente aziendal.

Qual é a riqueza que é criada para deixar de existir? Pode haver uma espécie de azienda com um tempo determinado, contudo, toda a riqueza contida na célula social deve perdurar, continuar eternamente, então a economicidade deve existir em qualquer patrimônio, mas, o objetivo deste é ter a eficácia de economicidade, pois, esta é a função regulamentadora da “vida” patrimonial.

A economicidade parece ser o fim, ou melhor, a finalidade do capital das empresas e patrimônios das entidades, porém, é mais um sistema, uma função que promove a vitalidade das “ações” dos órgãos patrimoniais, que são os bens, nas suas diversas naturezas e categorias que apresenta.

Acredito que a economicidade nada mais é do que um fruto dos demais movimentos, pois, não se pode conceber a economicidade excluindo a eficácia das outras funções, ou seja, a economicidade é um produto dos demais sistemas em especial daqueles básicos que tratei anteriormente: o de liquidez, resultabilidade e estabilidade. E quando existe identidade entre estes sistemas existe a economicidade.

Portanto, a economicidade não é um sistema isolado, e totalmente autônomo, sua relatividade é enorme e abrange todos os sistemas básicos, auxiliares e complementares; a economicidade é um fruto da liquidez, resultabilidade e estabilidade, e estas entre si devem ter uma identidade, em grau de eficácia:

EfL : : EfEs
EfR Ec

A eficácia da liquidez (EfL) deve estar para a eficácia da resultabilidade(EfR), assim como a eficácia da estabilidade(EfEs) deve estar para a economicidade(Ec); são as relações dos sistemas em sintonia que garantem a economicidade e esta mesma visão geral persegue a eficácia e a prosperidade do capital de funcionamento. O contínuo movimento eficaz da liquidez relacionado com a resultabilidade eficaz, relacionado com a estabilidade eficaz (isto restringindo aos sistemas básicos) garantem a economicidade. A identidade economicidade garante a eficácia patrimonial.

Destarte, pode-se perceber que a eficácia dos sistemas de liquidez, resultabilidade, e estabilidade garantem a economicidade e esta deverá ser compatível com a eficácia e prosperidade total:

EfSb :: Ec
Ec Ef , Pp

A eficácia da liquidez, resultabilidade e estabilidade, sistemas básicos do patrimônio (EfSb) devem estar para a economicidade(Ec), assim como está deverá estar para a eficácia e prosperidade total do capital(Ef, Pp). Por estas relações que conseguimos definir a eficácia da economicidade e conseguimos a prosperidade do capital: quando a resultante de eficácias dos sistemas mais importante do capital consegue a economicidade e está consegue a eficácia e prosperidade patrimonial:

Eec :: Efp
Efp Pp

A eficácia da economicidade (Eec) garante a eficácia patrimonial (Efp) e a eficácia patrimonial dever garantir a prosperidade patrimonial (Pp), assim temos uma identidade de relações de eficácia da economicidade e prosperidade patrimonial.

Portanto, deste modo básico, que conseguimos abordar, definir e comprovar, além de aconselhar a eficácia da economicidade dependente da eficácia dos demais sistemas de funções em especial os básicos. A identidade das relações de economicidade é imprescindível para a prosperidade patrimonial; dessa forma (pela identidade de relações) podemos verificar a eficácia da economicidade.

8. Prosperidade no conhecimento contábil

Com o uso da identidade de relações, uma nova fase se apresenta em nosso conhecimento: uma dessas é conseguir mais detalhadamente, com bases racionais, e com mais segurança, definir os modelos de comportamentos patrimoniais.

A identidade das relações é um novo método da análise contábil ou patrimonial através de balanços e um novo passo para aquele futuro almejado por D`auria (1962) há quase de meio século, quando dizia: “Evoluímos não resta dúvida”; neste potencial mental o mestre profetizou sobre o futuro de nossa profissão, centralizando esta na consultoria contábil; talvez, o professor nunca pensaria no patamar alto que estamos, na prosperidade de nosso conhecimento presente no uso das identidades de relações.

A identidade de relações representa, pois, uma nova fase para a análise patrimonial. A busca do ponto comum entre as proporções, fenômenos, movimentos e fatos por meio de suas respectivas relações apresentam uma eficácia constante em nossa gnose.

O uso de quocientes na atividade profissional se torna totalmente plausível, mas, a busca da equivalência ente os quocientes dos fenômenos de uma mesma categoria ou sistema é digna de encômios, devido a grandeza gnosiológica que a ladeia, alheia totalmente aos pensamentos mirabolantes e paralogismos que podem sujeitar a análise cientifica contábil a um mero empirismo; tal aviso já fora antes proclamado por Herrmann Júnior(1975) e fiel ao mestre procurei obedecer prontamente.

Tudo isto – o novo critério de análise proclamado por Sá (2005) admitido pelo Neopatrimonialismo, a minha tentativa de expor tal método como uma identidade de relações, a resultante de esforços dos cientistas contábeis diversos, principalmente aqueles que não estão mais entre nós – me faz afirmar que estamos num processo de evolução da nossa riqueza científica: estamos na filosofia de nosso conhecimento; estamos na prosperidade da ciência contábil que se verifica na identidade de relações patrimoniais.

Isto porque a contabilidade é uma ciência, e não uma “pseudociência” ou uma “sub-ciência”, ou uma “não – ciência”, ou (a pior de todas, porque não há desprezo que chegue), uma “técnica”, uma “prática”; o conhecimento contábil possui aspectos essenciais que se afiguram como os mais importantes, que independem da experiência, pois, estão presentes no espírito e por mérito divino são revelados àqueles “escolhidos” para a contabilidade; a contabilidade é uma ciência pura e uma gnose pura prevalece sobre as barreias limítrofes de quaisquer espécies, mesmo tendo uma prática como meio de obtenção de suas verdades.

O conhecimento contábil atualmente se esforça em conseguir interpretar a linguagem dos Balanços, tão fáceis de ser produzidos no tempo hodierno pelos recursos da informática; a linguagem do Balanço já antes explicada por Checherelli (Apud – Sá 1997) nunca foi tão relevantemente vista e compreendida como nos tempos de agora, pela identidade de relações que se afiguram em proporções, fenômenos, fatos e movimentos e ainda há de evoluir tão método em níveis de estudo.

A doutrina Neopatrimonialista ainda apresentará a sua terminologia mais sublime; o seu neologismo será:

“Neopatrimonialismo Filosófico” para marcar a prosperidade exuberante da contabilidade pura, estando em um patamar de filosofia do conhecimento. E sinto que a contabilidade será uma filosofia científica do conhecimento patrimonial e de seus fenômenos diversos que se apresentam nos aspectos estáticos-dinâmicos agilizados sistematicamente com interdependência correlativa.

9. Conclusão

A identidade das relações é um método inovador da contabilidade, comum, na filosofia, que busca o caráter compatível e essencial das relações ou razões dos fenômenos patrimoniais estáticos e dinâmicos, factualmente denotados em uma proporção proteiforme da riqueza aziendal nos seus estados específicos.

Conquista Neopatrimonialista é esta que se traduz no método da identidade das relações tão imprescindível para os modelos de comportamentos patrimoniais objetivados por nossa ciência como escopo definido, e atualmente já designados com veemência com rigor lógico e extralógico.

O futuro da contabilidade está na pureza do conhecimento, na sua busca filosófica, mais sublime, sonhada por D`auria, Franco, Herrmann Júnior, Masi, Amorim e muitos outros na definição dos modelos comportamentais buscando as relações que expressam sintonias entre si ou as identidades que produzem “ a razão das razões”, suficientemente fortes na definição da eficácia e prosperidade patrimonial tão almejada pela sociedade e pelo homem na extinção de suas necessidades físicas, mentais , patrimoniais e sociais.

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